domingo, 18 de outubro de 2009

Chaves e Chapolin

seriado CHAVES:
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A história gira em torno de um garoto órfão, que é tratado pelo nome de Chavo, que significa “garoto, moleque” em espanhol. No seriado, nunca foi revelado o seu verdadeiro nome. Ele mora numa vila e é nela que se desenrolam as ações da série. Seus melhores amigos são: Frederico (Quico), filho de Dona Florinda, uma viúva ranzinza, vinda de uma família de elite hoje em decadência, mas que ainda tenta manter a pose e o status que lhe resta; e Francisquinha (Chiquinha), órfã de mãe, que faleceu logo após o parto. Ao longo de mais de uma década, o seriado sofreu modificações, tanto físicas (cenário, figurino) quanto psicológicas. Os personagens foram tomando personalidades distintas, diferenciando-se uns dos outros, e novos personagens foram surgindo.



Havia ainda muitos personagens secundários, que apareciam de vez em quando, como Paty, Pópis, Nhonho, além de personagens com aparição única como Glória, Malicha e Seu Madroga, que supriam a ausência de algum dos atores principais.



Com a saída de Carlos Villagrán, em 1979, e Ramón Valdés também em 1979, para se dedicarem a outros programas, novos personagens foram ocupando esses lugares. Para substituir Quico, deram mais espaço para o filho do Sr. Barriga, que se chamava Nhonho (em espanhol, se chama Ñoño, que significa bobo, tonto), e uma avó para Chiquinha, que se chamava Dona Neves (Neves era o sobrenome da atriz que fazia os dois personagens, Maria Antonieta de las Nieves). Outro personagem introduzido posteriormente foi o carteiro Jaiminho, interpretado por Raul “Chato” Padilla. A série começou, então, a se desenrolar entre dois cenários: a vila e o restaurante da Dona Florinda.

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seriado CHAPOLIN COLORADO:

Seu sucesso se deve, talvez, ao fato do herói possuir características mais humanas, que o aproximam dos telespectadores: ele é medroso, preguiçoso, mulherengo, se utiliza do famoso “jeitinho” para sair das situações. O próprio Chespirito disse que “a grande virtude não está em não ter medo, mas sim em vencer o medo”.

O seriado tinha apenas o protagonista como personagem fixo, mas possuía algumas figuras que freqüentemente apareciam em episódios, como os vilões Quase Nada, Tripa Seca, Rasga Bucho, Chinesinho, entre outros. Em alguns episódios, a crítica aos heróis americanos se torna ainda mais visível, com as aparições de Super Sam, interpretado por Ramón Valdés. O personagem tem em seu uniforme as cores da bandeira dos EUA, utiliza expressões em inglês, e carrega um saquinho de dinheiro, numa crítica direta ao capitalismo selvagem dos Estados Unidos, país conhecido como a Terra do Tio Sam.

Em 1980, foi exibido o que seria o último episódio da série, onde os atores Roberto Gomez Bolaños, Florinda Meza e Edgar Vivár relembraram os momentos mais marcantes do seriado. Este seria o último, mas depois de certo tempo, o seriado voltou a ser produzido, ainda que com muitos remakes de episódios clássicos.

2 comentários:

  1. não tem programa de comédia melhor do que esse se não já estaria fora do ar

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  2. ATUALMENTE OS PROGRAMAS SÃO TÃO SEM GRAÇA QUE FORÇAM A EMISSORAS A PASSA SERIADOS ANTIGOS.
    COMO E O SERIADO DOS CHAVES QUE E SUCESSO NO CANAL ABERTO E NO CANAL FECHADO. RONEY RJ CAMPO GRANDE

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